terça-feira, 20 de novembro de 2007

eu grito

Quando as expressões de brutalidade nasceram de repente no teu sorriso, my friend, eu vi a verdade. Foi uma conversa secreta, tu e eu apenas, ninguém mais. Acreditem ou não, teu sorriso era diabólico. Teus olhos ferventes queriam perfurar o que viam. Teu nariz, empinado e largo, bufava, como que para marcar a macheza de Lúcifer. E a boca sorria. E sorria. Falava e sorria, e nas pausas tua língua de serpente alisava os dentes.

Mas bastou tu me ouvir um pouco pra entender e me deixar em paz. Eu avisei:
- Go away, my friend, porque senão eu grito!

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