terça-feira, 4 de dezembro de 2007

ipês

Desço a ladeira e percebo que as flores cor-de-rosa, caídas dos ipês, deixam a paisagem menos árida. É de manhã cedo, mas os motorizados já não demonstram piedade com os pedestres. O estômago queima, os olhos ainda ardem, e não sei a razão daquelas flores cor-de-rosa de alguma forma curarem a dor de existir neste mundo anárquico.

2 comentários:

Kátia Borges disse...

Leu Passeio Noturno, de Rubem Fonseca? "os motorizados já não demonstram piedade com os pedestres". É, nem de manhã cedo e nem de madrugada. Bjs

anjobaldio disse...

Lindo. Acredito que as flores sarem nossa sangria.