Desço a ladeira e percebo que as flores cor-de-rosa, caídas dos ipês, deixam a paisagem menos árida. É de manhã cedo, mas os motorizados já não demonstram piedade com os pedestres. O estômago queima, os olhos ainda ardem, e não sei a razão daquelas flores cor-de-rosa de alguma forma curarem a dor de existir neste mundo anárquico.
2 comentários:
Leu Passeio Noturno, de Rubem Fonseca? "os motorizados já não demonstram piedade com os pedestres". É, nem de manhã cedo e nem de madrugada. Bjs
Lindo. Acredito que as flores sarem nossa sangria.
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