segunda-feira, 21 de julho de 2008

a casa do tio fernando

Que ironia! Pensando nisso, Bruno dormiu como anjo nos braços de Maria; a face estava relaxada, os lábios em sorriso franco. Foi então que ela decidiu levá-lo para o interior do Acre, onde não poderia ser encontrado nunca. A casa do tio Fernando era o buraco perfeito! Simples, mas ampla e bem, bem distante. Maria levantou-se lentamente, comprou passagens pela internet para dali a poucas horas e arrumou as malas. Quando Bruno acordou, ouviu o plano e concordou. Antes de ir, tomaram um café no aeroporto, junto comigo. Estavam tão excitados. Dissemos juntos: que ironia!, a vida é como é!, um dia, talvez!. E até hoje, vinte e quatro anos depois, nunca mais tive notícias daqueles dois.

Um comentário:

Anônimo disse...

Hace tiempo que no vengo aquí...Pero hoy senti un fuerte deseo de leer una buena literatura, sobre todo, una arte cartática, una arte que me lleven los pulmones, el corazón... Este texto es muy interesante!
Gracias, Funke...
Hasta más!