terça-feira, 8 de maio de 2007

ao interior

Ela tinha a boca seca quando acordou antes do sol para partir. Não reclamou da escuridão, não pensou no desconhecido, não pensou em nada. Juntou objetos para suas necessidades básicas e, quando fechou o zíper, acalmou a face para esperar o transporte. Ninguém lhe dera bom dia, ninguém dissera boa viagem, volte logo, terei saudade. A estrada seria uma boa companheira.

Um comentário:

Sebastián disse...

Agradeço tua GENEROSIDADE POETICA-VISERAL...
Tuas narrativas, intimas, tuas letras alma, teu sentimento em frase, eco e reflite em mim... Sou mais esse jardineiro florindo que o deserto seco que o Kapitalismo expande.
Divulgue mais e esqueceras a solidoa, porque encontraras em ti que somos todos um. Sempre juntos. Sempre todos. Ser só é coisa da mente que calou o espíritu. Coloca teu polgar em tua outra mão, sinte o circulo onde todos estamos. Sinte que nao estas só!
Partilhe, divulgue! Ponto a Ponto, pouco a pouco teu coraçao tambem florará regando os outros, contagiando-os de uniao, de humanidade.
Sebas