- Massa. Então, se é assim realmente, adeus.
Tudo aquilo tinha me deixado de cabeça quente. Eram ainda sete da manhã, mas o sangue fervia por minhas veias como se quisesse explodir. Saí furiosa pela estrada de lama, o pé mal protegido em havaianas.
Caminhar fazia bem. A chuva caía há cinco dias sem intenção de reduzir de densidade. Nada se via meio metro além da retina. Mas eu me enxergava transparente e forte, como as gotas de água que me impulsionavam a não parar de andar.
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
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3 comentários:
Dona Kath:
Tenho tb muita fé na senhorita!
Beijos,
Renata
"... não parar de andar", eis o segredo. Abraços.
esse é o grande lance: dizer tudo em tão poucas linhas. o transparente e forte é bom...pra
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