sábado, 15 de setembro de 2007

depois, talvez

Reuniu seus estilhaços ao amanhecer. Havia descoberto a nova cara da complexidade: afinal poderia mesmo ser tudo simples, como o pé de mato mais comum da floresta; então deitou na rede de novo. Sorria. O céu estava azul, as nuvens formavam contornos idílicos. Não havia mais com o que se preocupar. Depois, talvez, pensasse de novo em tudo aquilo. O que importa agora, sem pressa nem angústia, é rejuntar cada pedaço de si mesmo com o superbonder da paciência.

4 comentários:

O Profeta disse...

Palavras!
São tantas, são areia
Em praia deserta de encanto
Ocas, vazias, brincadeira

Ditas aos sete ventos
Levianas, geram dor
Com as cores da ternura
Podem dar frutos de amor…


Bom fim de semana


Mágico beijo

anjobaldio disse...

O amanhecer às vezes é muito cruel, pela angústia de um noite recheada de insônia. Mas o sol vem, e cura.

Anônimo disse...

Como eu queria para mim que tudo :"afinal poderia mesmo ser tudo simples"

sandro so disse...

Quebra e cola, quebra e cola, quebra e cola. Ô vidinha sem sentido.