Chovia forte aquela tarde e o barulho da máquina de escrever se misturava ao som dos grossos pingos batendo contra o telhado. O verão inteiro o menino passara entre as teclas da Remington, depositada modestamente na mesinha de estudos do quarto. Tác-tác-tác, uma letra e mais outra, tác-tác-tác, palavras surgiam no papel, tác-tác-tác, desabavam da mente como a água das nuvens.
2 comentários:
AS vazes sou esse menino
As vezes me perco na agua da chuva
Você escreve cada vez melhor.
As vezes sou esse menino
As vezes me perco na agua da chuva
Você escreve cada vez melhor.
Gerald
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