domingo, 6 de janeiro de 2008

os remédios do velho

Outro dia doutor mandou tomar relaxante muscular e, confesso, desmaiei num abismo de inércia, onde o movimento dominante era ambíguo e descendente - a cabeça a mil, o corpo a zero. A moça sabia que mamãe sempre me dava uma aspirina antes de dormir? Pois sim. Era para me fazer viver mais tempo, dizia. E o que a você traz aí na bolsa, tem algum rê-mé-din? Ãh? Nem o de evitar criança? Sei. Nem lexotan, nem tandrilax? A moça me desculpa, né, mas achei que tinha. Vai, não precisa fazer cara de quem toma emulsão scott! Já sei qual é o remédio preferido da mo-cim! É ar! É ar! Hoje em dia tá moda esse negócio de tomar ar puro, tem até nome chique...

2 comentários:

sandro so disse...

Xiii, Katherine. Como não entendo patavinas, vou repetir o Risério, que repete outros: Padê é encontro, reunião, encruzilhada, festa. Ele opõe a Apartheid.

Anônimo disse...

Você tem espinho cravado na alma. É por onde sangra em gotas a poesia. Tem remédio pra isso? Dá pra curar a Vida da moléstia de Ser? Lexotan? Purgante? Viagra? Xenical? Xarope Melagrião? Será?