O mais provável é que a vida não faça mesmo o menor sentido para essas pessoas desprovidas de valores a seguir, pessoas que acham não ter mais nada de bom para conquistar, a não ser o próprio prazer solitário & besta. Uma vida de orgasmos auto-provocados, frutos de um falso e covarde amor-próprio, na madrugada fria; orgasmos fatalmente impossíveis caso a modelo da revista estivesse na sala em carne e osso e visse o estado nojento (os dentes sujos, o suvaco suado, a barriga imensa, as latas de cerveja misturadas com os restos de comida na pia) do porco pobre que, sem dignidade nem ao menos para comprar a revista nas bancas, baixa suas imagens da internet.
2 comentários:
Uou. virulenta.
sabe, no fundo eu gosto dessas personagens tragicômicas. há um lado crítico em mim dizendo que teu texto ganharia mais força se fosse em primeira pessoa. :))
abraços
Rubens
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