"Daniela", repetiu a moça, "é o meu nome". Sem pedir licença, sentou-se ao lado de Walter. Ainda abalado pela dor da lembrança - que sempre lhe causava um formigamento na mão direita, especialmente nos dedos, os mesmos que discaram aquela noite para Rita -, Walter assentiu: "pois é". Estava pálido, mas solícito. Walter não transparecia emoções internas para desconhecidos. Aprendera a reprimi-las em seus anos de residência em hospital público.
Um comentário:
Olá!
Tô gostando bastante da proposta das Viagens. Os textos curtos e agradáveis. Ótimos de ler.
Gostei do mesmo jeito do poema.
Abrass
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