sábado, 4 de agosto de 2007

na fila

11h08, debaixo do coqueiro. O vento atravessa os pêlos da tua barba na minha imaginação (teu rosto não está aqui), o sol queima minhas coxas (tuas mãos sempre ocupadas com outras coisas), minha cabeça tonta balança para dizer sim ao não (e não ao sim) e um homem reclama da demora do senhor de idade que usa o caixa eletrônico.

3 comentários:

Filho disse...

...esses momentos, desejos que nos levam para longe de uma fila maçante debaixo do sol.

Kátia Borges disse...

Oi, Katherine, boa semana e muita prosa boa pra vc.

anjobaldio disse...

Muito bom.